Porto Velho
Palácio Getúlio Vargas
Escadarias de acesso ao Palácio Getúlio Vargas, sede do governo do estado de Rondônia. O prédio está situado bem no centro da cidade, em frente a uma praça generosamente arborizada, e que - graças ao forte calor que costuma fazer na região costuma reunir pessoas a procura de uma sombra amiga para descansar ou simplesmente bater um papo após o almoço. Nos últimos anos, a cidade tem apresentado um grande crescimento em direção aos bairros afastados do centro, como o de Esplanada. É lá onde hoje erguem-se os modernos prédios administrativos estaduais e federais, bem como luxuosas residências.
Catedral Sagrado Coração
A Catedral Sagrado Coração de Jesus é uma das principais referencias arquitetônicas e religiosas da cidade. A pouca distância dela estão as movimentadas ruas do centro, com um comércio quase sempre frenético. Para conhecer a cidade a pé é recomendável é recomendável não esquecer de beber muita água e um bom protetor solar. O calor de Porto Velho é intenso e está presente quase o tempo todo. Boas alternativas para quem quiser se refrescar um pouco é ir nadar na Lagoa Belmont, Praia dos Periquitos ou Praia da Areia Branca, estas duas últimas às margens do rio Madeira. Quanto à culinária local, não deixe de experimentar alguns quitutes, como tacacá, pato no tucupi, tucunaré frito e as frutas típicas tucumã, jambo ou cajá.
praça e prédio residencial
Ao lado, praça e prédio residencial próximo ao centro da cidade. Muitos turistas que vem a Porto Velho gostam de esticar o passeio para conhecer também o lugar conhecido como Jerusalém da Amazônia. Situada somente a 20 km do centro de Porto Velho, ela constitui a segunda maior cidade cenográfica do país. Embora menos conhecida que sua irmã de Recife, a Jerusalém da Amazônia atrais todos milhares de turistas para assistir as comemorações da Semana Santa. Observe, no entanto, que aqui a encenação ocorre geralmente na segunda semana de maio.
Real Forte Príncipe da Beira
Outro ponto turístico situado próximo a Porto Velho é o Real Forte Príncipe da Beira, construído às margens do rio Guaporé, próximo a fronteira com a Bolívia. Trata-se do mais importante e antigo patrimônio histórico do estado de Rondônia, e com certeza um dos mais significativos de toda região norte. Construído pelos colonizadores portugueses com a finalidade de proteger a fronteira oeste do Brasil, ele na verdade nunca chegou a desempenhar funções militares, e terminou sendo utilizado principalmente como presídio para os desterrados pela coroa portuguesa. Hoje, suas muralhas com mais de dez metros de altura, intercaladas por torres de guarda parecem estranhamente deslocadas em plena Amazônia, mas mesmo assim atraem centenas turistas em busca de aventura.
transporte fluvial
Típicas embarcações como esta formam o principal meio de transporte entre Porto Velho e tantas outras pequenas localidades situadas ao longo das margens dos rios que cortam a região. Daqui saem até mesmo embarcações com destino destinos mais distantes, como Manaus. Numa terra com poucas estradas e dezenas de rios, o transporte fluvial permanece ainda hoje como a principal alternativa para milhares de pessoas. Cada passageiro deve levar sua rede, onde passa a noite, mas algumas destas embarcações oferecem aposentos privativos e com mais conforto. Observe, no topo da embarcação a antena parabólica, símbolo da penetração que a televisão tem em praticamente todos os recantos do país.
Restaurantes
Um dos points de Porto Velho está situado às margens do rio Madeira, onde dezenas de restaurantes e bares, num ambientes informal e descontraído, oferecem pratos típicos a preços muito convidativos. Como é fácil de supor para uma cidade à beira de rio, os peixes são a pedida certa do cardápio local, assim Dourados, Capararis, Surubins, Piramutabas, Tambaquis e Tucunarés são sempre opções deliciosas. Ao sair, atravesse a rua e não deixe de visitar o prédio do Mercado Central, que oferece desde curiosidades e pratos típicos até artigos do dia a dia e peças do artesanato local.
Museu Ferroviário
No início do século passado centenas de desbravadores vieram para a região que hoje corresponde ao estado de Rondônia, com o objetivo de construir uma grande estrada de ferro, a Madeira Mamoré, que teria como objetivo servir como principal via de transporte para o escoamento da grande produção de borracha. Os trabalhos foram iniciados em 1907 e duraram cinco anos, mesmo assim a obra nunca chegou a ser concluída, devido às doenças tropicais que atingiam os trabalhadores. Porto Velho surgiu em outubro de 1914, ao término desta fase, e atualmente, entre suas atrações, está o Museu Ferroviário da Estrada de Ferro Madeira Mamoré (EFMM), onde podem ser apreciadas algumas das antigas locomotivas que desbravavam a selva, cem anos atrás.
Após a desativação da Estrada de Ferro Madeira Mamoré um de seus imensos galpões foi transformado em Museu. Lá estão diversas peças contando um pouco do período em que tantos desbravadores e aventureiros desafiaram a selva na tentativa de construir uma grande ferrovia. Entre as peças do museu destaca-se a primeira locomotiva trazida para a Amazônia, a Coronel Churchill, vinda diretamente da Inglaterra. Lá também estão diversos equipamentos ferroviários, móveis e fotografias da época.
Museu da EFMM
A primeira tentativa de construção de uma ferrovia em Rondônia aconteceu em 1872, mas na verdade somente após a assinatura do Tratado de Petrópolis, em 1903, quando foi definida a fronteira entre Brasil e Bolívia, foram iniciados os trabalhos de construção da ferrovia EFMM. Seu objetivo era permitir o transporte da borracha – na época considerada o Ouro Branco – dos seringais para os grandes centros consumidores e de exportação, ou seja, Porto Velho. No entanto, as dificuldades para construir uma ferrovia em plena selva amazônica foram muito maiores que o previsto, e milhares de homens morreram durante as obras, como conseqüência de malária e febre amarela. Na verdade a ferrovia nunca chegou a uma operação plena, como projetado, e após o término do ciclo da borracha na região Amazônia ela tornou-se inviável comercialmente e foi desativada. Somente nos anos 80 a EFMM voltaria a funcionar, mesmo assim somente para fins turísticos, ao longo de apenas sete de seus 366 km originais. Ao lado, outra foto do Museu da EFMM.
Rio Madeira
Um dos melhores passeios que podem ser feitos por quem está em Porto Velho é dirigir-se até o cais turístico da cidade e embarcar numa das embarcações turísticas que percorrem o rio Madeira. O roteiro básico costuma seguir até a Cachoeira de Santo Antônio e, em meio a muito verde e muita água, é impossível deixar de ficar impressionado com a exuberância da natureza desta região, seus rios e selvas.
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